terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Importante reunião no Ministério do Trabalho, discute redução da jornada na Embraer


O Ministério do Trabalho volta a discutir a questão da redução da jornada de trabalho, sem redução de salários, na Embraer, nesta quarta-feira, dia 30. A medida é uma das principais reivindicações dos trabalhadores da fábrica.
Na reunião, o Sindicato vai apresentar ao Ministério um estudo do Dieese que demonstra a viabilidade econômica e social da redução da jornada para 40h semanais.
Essa jornada já existe na maioria das fábricas, mas a Embraer se mantém intransigente em aplicar a medida, alegando falta de competitividade.
A argumentação, entretanto, é falsa, pois a Embraer pratica a maior jornada dentre as empresas do setor aeronáutico. Em concorrentes como Bombardier e Boeing, já se trabalha 40h semanais, e na Airbus, 35h.
A redução traria benefícios a todos, contribuindo para a saúde e qualidade de vida do trabalhador, além de abrir postos de trabalho na cidade.
Convenção Coletiva
Outra questão em que a Embraer tem mantido uma postura intransigente é em relação à Campanha Salarial, sendo a única grande empresa da categoria que ainda não assinou Convenção Coletiva de 2012.

Todo esse descaso com os trabalhadores, entretanto, se mantém mesmo diante de notícias como a recente venda recorde de jatos no valor total de R$ 4 bilhões.
“A Embraer precisa ouvir os trabalhadores e tratar com respeito as reivindicações de quem garante a riqueza da empresa. Chega de enrolação. É hora da empresa negociar”, avalia o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros.

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