quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Compensação de 2011

A Embraer apresentou ao Sindicato dos Metalúrgicos as suas propostas para compensar os dias pontes de 2011. Durante a negociação, os representantes sindicais insistiram à direção da empresa que a Embraer precisa negociar a redução da jornada semanal de trabalho sem redução de salários.
O Sindicato dos Metalúrgicos levará as propostas à apreciação dos trabalhadores em assembleias que serão realizadas na próxima terça-feira dia 07 de dezembro, no pátio da empresa.
Diferente de 2010, no próximo ano teremos um número menor de feriados que permitem “emendar” (dias pontes):

07/03 - Segunda de Carnaval
09/03 - Quarta-feira de Cinzas
22/04 - ponte ao feriado de “Tiradentes”
24/06 - ponte ao feriado de “Corpus Christi”
14/11 - ponte ao feriado da“República”
Além disso, são 5 dias da semana entre o Natal e o Ano
Novo (dias 26, 27, 28, 29, 30).

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vitória dos trabalhadores da Embraer. Vitória da classe operária!

Assembleia no 2º turno da unidade Faria Lima

Numa grande vitória da classe trabalhadora, os metalúrgicos da Embraer conquistaram 9% de reajuste salarial e estabilidade até aposentadoria para trabalhadores com doença ocupacional e ou que tenham sofrido acidente de trabalho. A proposta foi aprovada nesta terça-feira, dia 9, em assembleia, pelos trabalhadores de todos os turno das três unidades da empresa: av. Faria Lima, Eugênio de Melo e Eleb.

A conquista veio após forte mobilização dos metalúrgicos do setor aeronáutico, que estavam em estado de greve para pressionar as empresas a avançar nas negociações da Campanha Salarial. A última rodada de negociação entre o grupo patronal, representado pela FIESP, e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, filiado à CSP-Conlutas, aconteceu ontem, em São Paulo.

O reajuste de 9% será aplicado a salários de até R$ 8 mil. Para quem recebe acima desse valor, será aplicado um fixo de R$ 720. Nos inícios das negociações, a FIESP havia proposto reajuste de 9% apenas para quem recebe até R$ 4.673, o que deixaria cerca de 60% dos trabalhadores de fora do benefício.

Além da Embraer, a proposta do grupo patronal também será levada em assembleia dos trabalhadores da Latecoere, C&D, Aernnova e Alestis. Todas as empresas haviam sido notificadas, no último dia 4, sobre o alerta de greve votado pelos trabalhadores, com a perspectiva de deflagração por tempo indeterminado. Ao todo, essas empresas representam cerca de 14 mil trabalhadores em São José dos Campos e Jacareí.

No ano passado, a Embraer e o setor aeronáutico não assinaram acordo da Campanha Salarial e aplicaram apenas a reposição da inflação aos salários. O caso foi levado para dissídio coletivo e será julgado amanhã, dia 10, no Tribunal Regional do Trabalho, em Campinas.

Data-base e clausulas sociais

Após cinco anos, os metalúrgicos do setor aeronáutico conquistaram a assinatura de Convenção Coletiva. Isto significa que os trabalhadores de todas as fábricas do setor terão direito aos benefícios previstos na convenção.

A clausula que garante a estabilidade até a aposentadoria para trabalhadores lesionados e que tenham sofrido acidente de trabalho representam uma grande vitória, pois o ritmo e as condições de trabalho na Embraer, cada vez mais tem deixado os trabalhadores doentes.

Uma das reivindicações da categoria era a mudança da data-base de novembro para setembro. Ficou definido que a FIESP e os sindicatos da categoria criarão, em maio, uma comissão para discutir uma possível alteração e realizar a transição a partir de 2011.

Os trabalhadores da Embraer mostraram, este ano, que iriam lutar até o fim por seus direitos. A organização dos trabalhadores e a mobilização foram decisivas para a vitória”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros da Silva.

sábado, 6 de novembro de 2010

Última chance: Ou avança... se não é greve!

Graças a pressão dos trabalhadores, na próxima segunda-feira dia 08 às 14h na avenida Paulista, haverá uma nova reunião de negociação entre FIESP/Embraer e bloco dos sindicatos dos metalúrgicos.

A paciência dos metalúrgicos já acabou. Enquanto toda a categoria já conquistou os índices salariais e convenção coletiva, somente a Embraer e o setor aeronáutico insistem em enrolar os trabalhadores através da retirada de direitos históricos garantidos nas cláusulas sociais.

Na ultima negociação a FIESP/Embraer teve o cúmulo de anunciar que o reajuste salarial só seria repassado para os funcionarios que recebem salário bruto até R$4.673,00. Sendo uma proposta completamente absurda, já que com isso, boa parte dos seus funcionários ficariam sem aumento salarial.

A Embraer tem registrado lucro a cada semestre, e as novas vendas são noticias que tem sido rotina nos jornais da região e do país. A empresa não tem como esconder a sua boa situação financeira.

Nós trabalhadores não aceitamos essa situação de humilhação. Ou a empresa garante nosso aumento salarial com todas as garantias de nossos direitos através das cláusulas sociais ou intensificaremos as mobilizações na próxima semana. Os metalurgicos da Embraer e do setor aeronautico estão unidos e firmes nas suas reinvidicações. O ESTADO DE GREVE já esta decretado.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fiesp/Embraer fazem proposta rebaixada para setor aeronáutico: apenas 7,5%

Na maior cara de pau, a Fiesp/Embraer propuseram, na última rodada de negociação nesta terça, dia 19, um reajuste salarial de 7,5% para empresas do setor aeronáutico com mais de 35 trabalhadores. Além disso, o reajuste seria condicionado a um teto: quem ganha acima de R$ 4.500 teria um fixo de R$ 337,50.

É claro que essa proposta absurda foi rejeitada pelo Sindicato na mesa de negociação. Para empresas com menos de 35 funcionários, a proposta é ainda pior: 6,5%.

Tem mais: a Fiesp/Embraer ainda insistiram que a data-base é 1º de novembro.

Diante desse quadro, a resposta dos trabalhadores será uma só: mobilização!

Antes mesmo da apresentação de proposta, os trabalhadores de todo o setor já haviam aprovado estado de greve e demonstraram que estão dispostos a lutar.

As mobilizações já começaram na Embraer, Sobraer, Sopeçaero, Eleb, Graúna, Latecoere, Aernnova, C&D, Friulli, Status, Vectra, Winnstal, Magap, Mirage, Tracker e Lomavir.

Na Embraer houve assembléias nas duas unidades (Faria Lima e Eugênio de Melo), o que significa a mobilização de 13 mil trabalhadores e muita pressão sobre os patrões.

A pauta de reivindicações inclui 15,57% de reajuste, redução da jornada, estabilidade para lesionados até a aposentadoria e data-base em 1º de setembro.

Contrato bilionário 
Esta semana, a Embraer anunciou a assinatura do maior contrato de sua história na aviação executiva e que pode ultrapassar 1 bilhão de dólares.

sábado, 16 de outubro de 2010

A bomba relógio foi armada!!!!

Na próxima terça-feira dia 19, haverá uma reunião de negociação da campanha salarial entre os Sindicatos dos Metalúrgicos e a FIESP. Essa reunião é resultado da pressão e da luta dos trabalhadores da Embraer e do setor aeronáutico.

Desde o mês de Julho o sindicato tem tentado discutir o reajuste salarial e a assinatura das cláusulas sociais. Mas as empresas se recusavam a discutir. Os trabalhadores cansados de tanta enrolação participaram massivamente das assembléias, e inclusive votaram estado de greve.

Este ano o sindicato dos metalúrgicos de Botucatu está junto com os sindicato de São José dos Campos nas negociações. Todos os trabalhadores do setor aeronáutico estão só esperando o chamado dos sindicatos para irem a luta.

O setor aeronáutico foi um dos que mais lucrou no ultimo período, e contra qualquer planilha ou indicativos que os executivos da empresa gostam de mostrar aos trabalhadores, tem a realidade vivida no chão de fabrica. O ritmo de trabalho tem acelerado, os programas de reestruturação produtiva (Lean-Kaizen) mais o aumento de volume de entregas de aeronaves faz com que os trabalhadores não caiam nas mentiras e lamentações dos executivos da empresa.

As horas-extras aumentaram consideravelmente. Há atraso na entrega de aeronaves, e os trabalhadores sabem disso. Na ultima quarta-feira a empresa colocou um comunicado nos murais da fábrica implorando aos seus funcionários que "tivessem mais preocupação com o futura da empresa". Os trabalhadores se indignaram com essa afirmação. Pois se hoje a Embraer pode ser vista como um dos motivos de orgulho do povo brasileiro é graças a dedicação e determinação de seus trabalhadores.

Quem deveria parar de se preocupar somente no lucro de acionistas e de fato pensar no futuro da Embraer e da aviação brasileira são os seus administradores.

A bomba relógio foi armada, o alicate para cortar o fio azul ou o vermelho está na mão dos trabalhadores. Essa decisão está por vir!

sábado, 9 de outubro de 2010

Metalúrgicos da Embraer ameaçam entrar em greve

Matéria da Folha de São Paulo - 08 de Outubro de 2010

Metalúrgicos da Embraer entraram em estado de greve nesta sexta-feira tentando pressionar a empresa a avançar nas negociações salariais da categoria, segundo o Sindicado dos Metalúrgicos de São José dos Campos. Já são 13,2 mil aderindo à proposta.


Os trabalhadores pedem 15,57% de aumento salarial, redução da jornada para 36 horas, licença maternidade de 180 dias e a inclusão na convenção de trabalho da indústria aeronáutica de uma cláusula que dê garantias aos metalúrgicos em casos de acidente de trabalho.


Segundo o sindicato, a indústria aeronáutica é a única que não dá estabilidade a trabalhadores que adquirem doenças no trabalho, como a surdez.


Na quarta-feira, 1.200 metalúrgicos da unidade Eugênio de Melo votaram o estado de greve. Hoje outros 12 mil, da unidade Faria Lima, decidiram sobre o tema. As duas unidades ficam em São José dos Campos.


Na terça-feira, metalúrgicos da Eleb, empresa de propriedade da Embraer, também aprovaram estado de greve.


O vice-presidente do sindicato Herbert Claros disse que a Embraer criou um "cartel" que impede as demais empresas da escala produtiva a negociar salários separadamente. Ele diz que estão nesta situação 23 empresas com 5 mil trabalhadores, no total.

Segundo o vice-presidente, a Embraer e representantes de outras empresas do setor deverão se reunir em 14 de outubro. Se as negociações não avançarem eles dizem que entrarão em greve, paralisando a produção.


A Embraer informou que não foi notificada oficialmente sobre o estado de greve. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que representa a empresa em negociações trabalhistas, informou que não se pronuncia sobre esses casos.

Fonte: folha.com

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Embraer em ESTADO de GREVE!!!

Assembleia na Embraer - Eugênio de Melo


Os metalúrgicos da Embraer, unidade de Eugênio de Melo, entraram em estado de greve nesta quarta-feira, dia 6. Os trabalhadores da Embraer estão pressionando a empresa e a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a acelerarem as negociações sobre a Campanha Salarial 2010.

Os trabalhadores exigem aumento real de salário, clausulas sociais e data-base para 1º de setembro, acompanhando a categoria metalúrgica. O estado de greve foi aprovado em assembleias, realizadas na entrada do primeiro e segundo turno. A galera participou ativamente da assembleia, poís sabem que todo trabalhador tem o direito a partipar destas e decidirem sobre os rumos da sua luta.

Os metalúrgicos da Eleb também aprovaram estado de greve no dia 05 em todos os turnos. Demostrando a disposição de luta da galera a favor dos nossos direitos. Também já aprovaram Estado de Greve os trabalhadores da Grauna, C&D Interiores, Sobraer e Pesola. Nos próximos dias também haverá assembleias nas fabricas do setor aeronautico.

É inadmissivel que enquanto toda a categoria metalúrgica já tenha encerrado a campanha salarial, a Embraer e todo o setor aeronáutico continuem travando as negociações. Os trabalhadores já demonstraram que estão dispostos a ir à luta contra essa enrolação.

Ou as negociações avançam, ou haverá paralisação em todo o setor aeronautico! Galera é a hora da união é a nossa hora!!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Trabalhadores unidos jamais serão vencidos!


Trabalhadores entram para fábrica após assembléia realizada em 2009
Mais uma vez, a Embraer vai pagar uma das PLR's mais baixas da região, uma verdadeira esmola. Em comunicado realizado nesta segunda-feira, dia 4, a empresa anunciou que pagará um fixo de R$ 538 mais uma variável de 0,2392 sobre o salário.
Os trabalhadores receberam o anúncio com indignação. Afinal, não é segredo que a Embraer está passando por uma fase de novos e milionários contratos. A empresa tem capitalizado dinheiro e recebendo muita grana do governo via BNDS.
A PLR refere-se ao 1º semestre de 2010 e será paga dia 29 de outubro. Numa tentativa de enrolar os trabalhadores, a empresa também anunciou os índices referentes à Campanha Salarial de 2009 para tentar disfarçar o quanto são baixos os valores da PLR
A manobra de dar 2% referentes a 12 meses não enganou o trabalhador. A empresa subestima a inteligência dos seus funcionários. A galera sabe que se de fato a Embraer se preocupa-se com seus trabalhadores ela teria negociado com o sindicato o aumento do ano passado e não ter encaminhado para justiça. Ou mesmo já estaria negociando o aumento deste ano.
Só a nossa luta pode mudar essa situação
Os trabalhadores se mantém firmes e estão dispostos a lutar pelo aumento salarial deste ano e conquistar as cláusulas sociais. O pessoal tem manifestado isso nas assembléias realizadas pelo sindicato no pátio da empresa.
Nós trabalhadores da Embraer não aceitamos ser tratados desta maneira. Exigimos respeito! Não adianta a empresa tentar enfraquecer nossa luta com migalhas. Estamos cansados de ver os resultados financeiros da empresa sempre estarem com lucro e a gente todo ano só pegando migalhas.
Se a empresa não mudar sua postura e não sentar para negociar com o sindicato, iremos a luta para conquistar nosso aumento e direitos!


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Chega de exploração!

A Embraer enrola para negociar a campanha salarial e enrola para anunciar o valor da PLR deste ano. O trabalhador já está cansado deste descaso.

A empresa tem registrado lucro nos últimos semestres, e com a demissão ocorrida no ano passado ela só aumentou a exploração sobre seus funcionários. Nós que ficamos estamos trabalhando a mais pelos companheiros que foram demitidos. A prova disto é a quantidade de horas-extras que está tendo atualmente na empresa.

Os trabalhadores da montagem do F60, F30 e F220 estão vindo todo o fim de semana, isso quando não são obrigados pela pressão dos supervisores a ficarem além do expediente. Essa situação está em todas as áreas da empresa. Desde a engenharia até a fabricação e pintura de peças.

Em Eugenio de Melo o pessoal da cablagem está sofrendo com a pressão da chefia por hora-extra. Lá é uma verdadeira vergonha, pois depois que o Lean passou por lá, muitos trabalhadores foram demitidos. Mas agora na maior cara de pau a empresa está tendo até que emprestar funcionários da Faria Lima para irem ajudar lá na cablagem. Pois há muito serviço para poucos funcionários.

A mesma situação também estão vivendo nossos amigos da ELEB, todo sábado tem hora-extra, principalmente para atender os trens de pouso do Phenon.

Sabemos o lucro que os acionistas estão tendo as custas de nosso suor. Não vamos aceitar mais uma humilhação, a paciência da galera já passou dos limites. O trabalhador da Embraer exige ser tratado com respeito, e se nas negociações não houver proposta que nós interrese, esse ano terá GREVE.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sindicato quer negociação justa! Não enrolação!

Email enviado pela FIESP ao sindicato

Hoje dia 24, a Embraer colocou em seus murais um informativo sobre a Data-base 2009 - 2010. Num dos parágrafos deste papel a empresa diz que: "neste momento a FIESP está aguardando resposta dos sindicatos envolvidos para que as negociações tenham início."

Na imagem à cima você pode ler um email da FIESP enviado hoje para o sindicato, via o email da advogada do sindicato (Maria Lucia). O email CANCELA uma possível reunião para o dia 27/09. Mas atentem para o fato de na primeira linha do email, de que a FIESP confirma a conversa ocorrida com o sindicato no dia 23. Está conversa foi uma reunião informal para justamente tratar de uma possivel reunião de negociação.

Esclarecimentos

Primeiro queremos deixar bem claro que a empresa, não pode noticiar falsas informações em seus murais, causando duvidas e confusão entre seus funcionários. Os informativos da empresa devem informar e não causar mais duvidas. Neste mês o sindicato já procurou a FIESP duas vezes. Porém sempre com recusa de negociar como setor aeronáutico.

Segundo, queremos esclarecer a todos os trabalhadores da Embraer que o sindicato dos metalúrgicos sempre procurou a negociação com a empresa para poder atender os anseios de seus trabalhadores. Os últimos acordos de compensação, provam isso.

A empresa justifica que a negociação salarial só pode ser com a FIESP. Mas como vocês podem também ler no email logo acima em parênteses, a FIESP diz coordenar a negociação do Grupo 10 Inorganizados e 8 sindicatos patronais.

Aqui meus amigos está o problema, este grupo de inorganizados, tem empresas de diversos ramos econômicos. É justamente por não ter um setor econômico definido, e que eles sempre propõem baixos incides de reajuste nas negociações. Como no ano passado, em que a FIESP (representando esse tal grupo de inorganizados e Embraer) acabou só oferecendo a inflação de 4,44%.

O Sindicato dos Metalúrgicos sempre esta dispostos a negociar. Mas para que toda negociação possa ter bons resultados, ela primeiramente deve se basear em condições mais claras e justas, que possam de fato refletir a realidade produtiva do setor aeronáutico como Embraer e outras empresas da nossa região como Latecoere, C&D, Sobraer, Aernnova, etc.


Nós trabalhadores só queremos ser reconhecidos pelo nosso trabalho! Queremos aumento salarial de 9% e as cláusulas sociais. Chega de enrolação!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Somente 2 dias e meio de trabalho pagam o nosso salário


O calculo demonstra o quanto os acionistas (que são os donos da empresa) lucram com o nosso trabalho. Somente em 2 dias e meio de trabalho a empresa já tem dinheiro suficiente para pagar o salário do mês de seus trabalhadores.

A empresa não tem justificativa para não reajustar o salário dos trabalhadores nesta campanha salarial.

Queremos que a Embraer pare de enrolar os seus trabalhadores e negocie com o sindicato dos metalúrgicos o nosso aumento salarial e as cláusulas sociais!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Metalúrgicos da GM estão rindo à tóa!!!

Metalúrgicos aprovam 9% de reajuste salarial

Os metalúrgicos da General Motors, em São José dos Campos, aprovaram em assembleia, nesta segunda-feira, dia 13, o reajuste salarial de 9% (INPC 4,29% + 4,52% de aumento real), mais abono de R$ 2.200,00. Outros setores da categoria - autopeças, fundição e trefilação/refrigeração/laminação - também aprovaram, em Assembleia Geral, realizada na última sexta-feira, o reajuste de 9%. Nesses casos, a proposta patronal também será levada para votação nas fábricas.

Os trabalhadores já estavam em estado de greve para pressionar os patrões a avançarem nas negociações. Na GM, os trabalhadores chegaram a parar a produção no dia 2 por duas horas, e em todosmetalúrgicos também conquistaram, além do reajuste, 180 dias de licença maternidade – uma das principais bandeiras da categoria.

As negociações com a GM terminaram na madrugada de sábado, após 17 horas de reunião, iniciada às 9h de sexta-feira. A princípio, a montadora havia proposto apenas 0,7% de aumento real de salário. Ao final da reunião, chegou-se também ao piso de R$ 1.428, o que equivale a 9,38% de reajuste. Para os trabalhadores que recebem acima de R$ 7.730, será pago um fixo de R$ 686,00.

O reajuste é retroativo a 1º de setembro. A GM ainda se comprometeu a apresentar uma proposta de equiparação salarial, outra reivindicação da categoria, entre setembro e outubro.

A GM de São José dos Campos possui 8.500 trabalhadores e produz os modelos Meriva, Montana, Zafira, S10, Blazer e kits desmontados para exportação, além de motores e transmissões. Na campanha salarial do ano passado, os trabalhadores tiveram 3,7% de aumento real.

Entre os setores metalúrgicos que ainda não fecharam acordo estão eletroeletrônicos, máquinas, aeronáutico e estamparia. Todos já estão com aviso de greve protocolado.

“Tivemos um importante avanço este ano, com o índice de aumento real superior à inflação. As mobilizações foram fundamentais para que chegássemos a este acordo. Mas a campanha salarial ainda não acabou. Agora, vamos continuar a luta nos setores que ainda não apresentaram propostas”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Vivaldo Moreira Araújo.

Mancha fala com trabalhadores

O candidato ao governo do Estado pelo PSTU, Luiz Carlos Prates, o Mancha, participou da Assembleia Geral dos metalúrgicos, levando seu apoio à luta da categoria. Mancha é secretário-geral licenciado do Sindicato.

"Os metalúrgicos têm uma longa e vitoriosa trajetória de luta, que faz parte da história da classe operária deste país. Nesta Campanha Salarial, não deixamos de considerar o quanto os trabalhadores produziram e o quanto as empresas lucraram. É a partir deste cenário que conduzimos nossa luta”, afirmou.

No mês passado trabalhadores deram a largada da Campanha Salarial 2010

Reivindicação dos trabalhadores é de 17,45% de reajuste salarial. Na Embraer, trabalhadores estão há dois anos sem aumento real

[12/08] Os metalúrgicos da Embraer deram nesta quinta-feira, dia 12, a largada da Campanha Salarial 2010 com uma grande passeata pela Avenida
Faria Lima, na entrada do 1º turno. A
manifestação atrasou em cerca de 40 minutos a entrada dos trabalhadores.

Os operários reivindicam 17,45% de reajuste salarial, redução da jornada para 36 horas semanais sem redução salarial, equiparação salarial, piso de acordo com o Dieese, creche, licença-maternidade
de 180 dias e direito à organização no local de trabalho.
A manifestação deixou bem claro que o sentimento dos trabalhadores da Embraer é de arrancar o aumento real este ano, a qualquer custo. “Os trabalhadores não agüentam mais o desrespeito da empresa que, há dois anos, se nega a conceder aumento real aos trabalhadores. Isso acabou. A empresa coleciona resultados positivos e esse ano vamos arrancar o nosso aumento”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Herbert Claros.

No ano passado, a Embraer se negou a conceder reajuste salarial. E pior: teve o desrespeito de propor, além de zero de aumento real, redução de salários com redução da jornada e flexibilização da jornada. Todas as propostas foram recusadas na mesa de negociação e em assembleia pelos trabalhadores e o impasse foi parar no TRT, em Campinas, em uma ação de dissídio coletivo que até hoje não se resolveu.

“Os trabalhadores da Embraer se desdobraram no ultimo período, com muita pressão da chefia para aumentar a produção em ritmo acelerado. É hora de exigirmos a nossa parte. Os trabalhadores vão à luta”, completou Herbert.