Espaço para que os trabalhadores da Embraer troquem idéias e discutam suas reivindicações.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Compensação de 2011
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Vitória dos trabalhadores da Embraer. Vitória da classe operária!
A conquista veio após forte mobilização dos metalúrgicos do setor aeronáutico, que estavam em estado de greve para pressionar as empresas a avançar nas negociações da Campanha Salarial. A última rodada de negociação entre o grupo patronal, representado pela FIESP, e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, filiado à CSP-Conlutas, aconteceu ontem, em São Paulo.
O reajuste de 9% será aplicado a salários de até R$ 8 mil. Para quem recebe acima desse valor, será aplicado um fixo de R$ 720. Nos inícios das negociações, a FIESP havia proposto reajuste de 9% apenas para quem recebe até R$ 4.673, o que deixaria cerca de 60% dos trabalhadores de fora do benefício.
Além da Embraer, a proposta do grupo patronal também será levada em assembleia dos trabalhadores da Latecoere, C&D, Aernnova e Alestis. Todas as empresas haviam sido notificadas, no último dia 4, sobre o alerta de greve votado pelos trabalhadores, com a perspectiva de deflagração por tempo indeterminado. Ao todo, essas empresas representam cerca de 14 mil trabalhadores em São José dos Campos e Jacareí.
No ano passado, a Embraer e o setor aeronáutico não assinaram acordo da Campanha Salarial e aplicaram apenas a reposição da inflação aos salários. O caso foi levado para dissídio coletivo e será julgado amanhã, dia 10, no Tribunal Regional do Trabalho, em Campinas.
Data-base e clausulas sociais
Após cinco anos, os metalúrgicos do setor aeronáutico conquistaram a assinatura de Convenção Coletiva. Isto significa que os trabalhadores de todas as fábricas do setor terão direito aos benefícios previstos na convenção.
A clausula que garante a estabilidade até a aposentadoria para trabalhadores lesionados e que tenham sofrido acidente de trabalho representam uma grande vitória, pois o ritmo e as condições de trabalho na Embraer, cada vez mais tem deixado os trabalhadores doentes.
Uma das reivindicações da categoria era a mudança da data-base de novembro para setembro. Ficou definido que a FIESP e os sindicatos da categoria criarão, em maio, uma comissão para discutir uma possível alteração e realizar a transição a partir de 2011.
“Os trabalhadores da Embraer mostraram, este ano, que iriam lutar até o fim por seus direitos. A organização dos trabalhadores e a mobilização foram decisivas para a vitória”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros da Silva.
sábado, 6 de novembro de 2010
Última chance: Ou avança... se não é greve!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Fiesp/Embraer fazem proposta rebaixada para setor aeronáutico: apenas 7,5%
É claro que essa proposta absurda foi rejeitada pelo Sindicato na mesa de negociação. Para empresas com menos de 35 funcionários, a proposta é ainda pior: 6,5%.
Tem mais: a Fiesp/Embraer ainda insistiram que a data-base é 1º de novembro.
Diante desse quadro, a resposta dos trabalhadores será uma só: mobilização!
Antes mesmo da apresentação de proposta, os trabalhadores de todo o setor já haviam aprovado estado de greve e demonstraram que estão dispostos a lutar.
As mobilizações já começaram na Embraer, Sobraer, Sopeçaero, Eleb, Graúna, Latecoere, Aernnova, C&D, Friulli, Status, Vectra, Winnstal, Magap, Mirage, Tracker e Lomavir.
Na Embraer houve assembléias nas duas unidades (Faria Lima e Eugênio de Melo), o que significa a mobilização de 13 mil trabalhadores e muita pressão sobre os patrões.
A pauta de reivindicações inclui 15,57% de reajuste, redução da jornada, estabilidade para lesionados até a aposentadoria e data-base em 1º de setembro.
Contrato bilionário
Esta semana, a Embraer anunciou a assinatura do maior contrato de sua história na aviação executiva e que pode ultrapassar 1 bilhão de dólares.
sábado, 16 de outubro de 2010
A bomba relógio foi armada!!!!
sábado, 9 de outubro de 2010
Metalúrgicos da Embraer ameaçam entrar em greve
Matéria da Folha de São Paulo - 08 de Outubro de 2010 | |||
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Fonte: folha.com |
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Embraer em ESTADO de GREVE!!!
Os metalúrgicos da Embraer, unidade de Eugênio de Melo, entraram em estado de greve nesta quarta-feira, dia 6. Os trabalhadores da Embraer estão pressionando a empresa e a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a acelerarem as negociações sobre a Campanha Salarial 2010.
Os metalúrgicos da Eleb também aprovaram estado de greve no dia 05 em todos os turnos. Demostrando a disposição de luta da galera a favor dos nossos direitos. Também já aprovaram Estado de Greve os trabalhadores da Grauna, C&D Interiores, Sobraer e Pesola. Nos próximos dias também haverá assembleias nas fabricas do setor aeronautico.
É inadmissivel que enquanto toda a categoria metalúrgica já tenha encerrado a campanha salarial, a Embraer e todo o setor aeronáutico continuem travando as negociações. Os trabalhadores já demonstraram que estão dispostos a ir à luta contra essa enrolação.
Ou as negociações avançam, ou haverá paralisação em todo o setor aeronautico! Galera é a hora da união é a nossa hora!!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Trabalhadores unidos jamais serão vencidos!
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Chega de exploração!
A empresa tem registrado lucro nos últimos semestres, e com a demissão ocorrida no ano passado ela só aumentou a exploração sobre seus funcionários. Nós que ficamos estamos trabalhando a mais pelos companheiros que foram demitidos. A prova disto é a quantidade de horas-extras que está tendo atualmente na empresa.
Os trabalhadores da montagem do F60, F30 e F220 estão vindo todo o fim de semana, isso quando não são obrigados pela pressão dos supervisores a ficarem além do expediente. Essa situação está em todas as áreas da empresa. Desde a engenharia até a fabricação e pintura de peças.
Em Eugenio de Melo o pessoal da cablagem está sofrendo com a pressão da chefia por hora-extra. Lá é uma verdadeira vergonha, pois depois que o Lean passou por lá, muitos trabalhadores foram demitidos. Mas agora na maior cara de pau a empresa está tendo até que emprestar funcionários da Faria Lima para irem ajudar lá na cablagem. Pois há muito serviço para poucos funcionários.
A mesma situação também estão vivendo nossos amigos da ELEB, todo sábado tem hora-extra, principalmente para atender os trens de pouso do Phenon.
Sabemos o lucro que os acionistas estão tendo as custas de nosso suor. Não vamos aceitar mais uma humilhação, a paciência da galera já passou dos limites. O trabalhador da Embraer exige ser tratado com respeito, e se nas negociações não houver proposta que nós interrese, esse ano terá GREVE.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Sindicato quer negociação justa! Não enrolação!
Na imagem à cima você pode ler um email da FIESP enviado hoje para o sindicato, via o email da advogada do sindicato (Maria Lucia). O email CANCELA uma possível reunião para o dia 27/09. Mas atentem para o fato de na primeira linha do email, de que a FIESP confirma a conversa ocorrida com o sindicato no dia 23. Está conversa foi uma reunião informal para justamente tratar de uma possivel reunião de negociação.
Esclarecimentos
Primeiro queremos deixar bem claro que a empresa, não pode noticiar falsas informações em seus murais, causando duvidas e confusão entre seus funcionários. Os informativos da empresa devem informar e não causar mais duvidas. Neste mês o sindicato já procurou a FIESP duas vezes. Porém sempre com recusa de negociar como setor aeronáutico.
Segundo, queremos esclarecer a todos os trabalhadores da Embraer que o sindicato dos metalúrgicos sempre procurou a negociação com a empresa para poder atender os anseios de seus trabalhadores. Os últimos acordos de compensação, provam isso.
A empresa justifica que a negociação salarial só pode ser com a FIESP. Mas como vocês podem também ler no email logo acima em parênteses, a FIESP diz coordenar a negociação do Grupo 10 Inorganizados e 8 sindicatos patronais.
Aqui meus amigos está o problema, este grupo de inorganizados, tem empresas de diversos ramos econômicos. É justamente por não ter um setor econômico definido, e que eles sempre propõem baixos incides de reajuste nas negociações. Como no ano passado, em que a FIESP (representando esse tal grupo de inorganizados e Embraer) acabou só oferecendo a inflação de 4,44%.
O Sindicato dos Metalúrgicos sempre esta dispostos a negociar. Mas para que toda negociação possa ter bons resultados, ela primeiramente deve se basear em condições mais claras e justas, que possam de fato refletir a realidade produtiva do setor aeronáutico como Embraer e outras empresas da nossa região como Latecoere, C&D, Sobraer, Aernnova, etc.
Nós trabalhadores só queremos ser reconhecidos pelo nosso trabalho! Queremos aumento salarial de 9% e as cláusulas sociais. Chega de enrolação!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Somente 2 dias e meio de trabalho pagam o nosso salário
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Metalúrgicos da GM estão rindo à tóa!!!
Metalúrgicos aprovam 9% de reajuste salarial
Os trabalhadores já estavam em estado de greve para pressionar os patrões a avançarem nas negociações. Na GM, os trabalhadores chegaram a parar a produção no dia 2 por duas horas, e em todosmetalúrgicos também conquistaram, além do reajuste, 180 dias de licença maternidade – uma das principais bandeiras da categoria.
As negociações com a GM terminaram na madrugada de sábado, após 17 horas de reunião, iniciada às 9h de sexta-feira. A princípio, a montadora havia proposto apenas 0,7% de aumento real de salário. Ao final da reunião, chegou-se também ao piso de R$ 1.428, o que equivale a 9,38% de reajuste. Para os trabalhadores que recebem acima de R$ 7.730, será pago um fixo de R$ 686,00.
O reajuste é retroativo a 1º de setembro. A GM ainda se comprometeu a apresentar uma proposta de equiparação salarial, outra reivindicação da categoria, entre setembro e outubro.
A GM de São José dos Campos possui 8.500 trabalhadores e produz os modelos Meriva, Montana, Zafira, S10, Blazer e kits desmontados para exportação, além de motores e transmissões. Na campanha salarial do ano passado, os trabalhadores tiveram 3,7% de aumento real.
Entre os setores metalúrgicos que ainda não fecharam acordo estão eletroeletrônicos, máquinas, aeronáutico e estamparia. Todos já estão com aviso de greve protocolado.
“Tivemos um importante avanço este ano, com o índice de aumento real superior à inflação. As mobilizações foram fundamentais para que chegássemos a este acordo. Mas a campanha salarial ainda não acabou. Agora, vamos continuar a luta nos setores que ainda não apresentaram propostas”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Vivaldo Moreira Araújo.
Mancha fala com trabalhadores
O candidato ao governo do Estado pelo PSTU, Luiz Carlos Prates, o Mancha, participou da Assembleia Geral dos metalúrgicos, levando seu apoio à luta da categoria. Mancha é secretário-geral licenciado do Sindicato.
"Os metalúrgicos têm uma longa e vitoriosa trajetória de luta, que faz parte da história da classe operária deste país. Nesta Campanha Salarial, não deixamos de considerar o quanto os trabalhadores produziram e o quanto as empresas lucraram. É a partir deste cenário que conduzimos nossa luta”, afirmou.
No mês passado trabalhadores deram a largada da Campanha Salarial 2010
Os operários reivindicam 17,45% de reajuste salarial, redução da jornada para 36 horas semanais sem redução salarial, equiparação salarial, piso de acordo com o Dieese, creche, licença-maternidade
A manifestação deixou bem claro que o sentimento dos trabalhadores da Embraer é de arrancar o aumento real este ano, a qualquer custo. “Os trabalhadores não agüentam mais o desrespeito da empresa que, há dois anos, se nega a conceder aumento real aos trabalhadores. Isso acabou. A empresa coleciona resultados positivos e esse ano vamos arrancar o nosso aumento”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Herbert Claros.
No ano passado, a Embraer se negou a conceder reajuste salarial. E pior: teve o desrespeito de propor, além de zero de aumento real, redução de salários com redução da jornada e flexibilização da jornada. Todas as propostas foram recusadas na mesa de negociação e em assembleia pelos trabalhadores e o impasse foi parar no TRT, em Campinas, em uma ação de dissídio coletivo que até hoje não se resolveu.
“Os trabalhadores da Embraer se desdobraram no ultimo período, com muita pressão da chefia para aumentar a produção em ritmo acelerado. É hora de exigirmos a nossa parte. Os trabalhadores vão à luta”, completou Herbert.